Opinión

Qué importante é ter nenos

O dia 20 de novembro celébra-se no mundo o Dia Internacional das Crianças. Junto com o desemprego juvenil, a falta de nenos, pola baixa natalidade dos últimos anos, é para nós um dos maiores e mais preocupantes problemas da nossa sociedade. Nom hai cousa mais triste que ver como em muitas das localidades das províncias de Ourense e Lugo, cada ano que passa, fechamos mais escolas por falta de nenos e nenas. Os casos de Lobeira e Chandrexa de Queija som paradigmáticos. Se nom fora polos nenos filhos de inmigrantes de nacionalidades variadas, o problema seria aínda maior. Nos próximos anos experimentaremos mais casos tristes de feches de colégios. O nosso rural fica deserto por falta de crianças e jovens. Já temos um alto número de povos abandonados. E todo isto acontece porque ninguém se preocupa por este tema tam grave. Os políticos parece que só estam preocupados porque tenhamos o AVE pronto. Um tema só importante para uma minoria que o vai usar. Mas sem nenhum interesse para a maioria dos cidadaos. E com um custo elevadíssimo. O dinheiro que se dedica ao AVE, quanto melhor nom iria para promover a natalidade em comarcas, povos e aldeias. Para fixar populaçom no rural. Para fazer produtivo o nosso campo. Para que os labregos nom emigrem às cidades. Para que os jovens tenham o seu trabalho seguro e nom eventual e assim possam ter filhos. Por qué quando se trata de distribuir o dinheiro público nom se estabelecem prioridades? Se nom hai nenos nom hai vida nem futuro. Nem progresso, nem alegria, nem desenvolvimento. Os países emergentes que existem hoje no mundo, com aumento anual do seu produto interior bruto, é devido em grande parte a que têm uma populaçom jovem elevada. Tanto crianças como jovens. Essa populaçom jovem bem preparada, é altamente produtiva. Nós, que todos os anos viajamos a esse país emergente que é a Índia, disfrutamos alí vêndo que hai crianças. Tanto nas aldeias como nas cidades. Que no rural é um prazer arrodear-se em menos de cinco minutos dum cento de rapazes cheios de alegria, ilusom e educaçom.


Quando no seu dia estuvemos em Bruxelas, comprovamos como os matrimónios mussulmanos levavam polas ruas, no colo, da mao e no carrinho, a três filhos de promédio. Os belgas, como outros muitos europeus, por egoísmo e comodidade, nom tra zem nenos ao mundo. Em pouco tempo Bruxelas será de maioria mussulmana. Embora seja pouco correcto políticamente asertá-lo, achamos que um dos melhores projectos seria contemplar quanto antes o poder esatabelecer um bom salário para as maes. Para as que dêm a luz filhos, os cuidem e os eduquem na primeira escola maternal que é a casa.


Ver, por exemplo, na cidade de Ourense, a casais jovens que nom têm filhos, mas que levam dum pequeno ronzal a um ou dous cancinhos, resulta ademais de chocante, enormemente preocupante.


Um país rico é aquele que tem nenos, que som a vida mais importante. Só podem progressar os países que têm crianças. Naturalmente, despois de ter nenos, também é muito importante a sua educaçóm. Realizada de forma adeqüada e armónica. De forma motivadora e com didáctica acertada. Mas, antes temos que ter nenos. Aínda que tenhamos que trazé-los de Bengala. Com as suas famílias, para cultivar os nossos campos que temos a ermo em grande quantidade.



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